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Expectativa de Vida e Remédios

Uma pesquisa feita em 1995 com pacientes estadunidenses revelou expectativa de vida de 74 anos para as mulheres e de 70 anos para os homens para 50% dos pacientes estudados. Isso significa uma expectativa média de 72 anos para 50% dos diagnosticados, ou seja, 95,2% da expectativa de vida da população geral (75,62), quase a mesma.

 

Quanto aos beta-bloqueadores eles aumentaram em média 2 anos a expectativa de vida; Aumentaram também de 3 a 5 anos a idade em que se efetuou uma cirurgia cardíaca. No entanto, a pesquisa engloba um universo de pessoas com Marfan muito diferentemente afetadas o que prejudica a sua conclusão, pois pode ser que para as pessoas significativamente afetadas tal remédio aumente mais ou bem mais do que 2 anos de expectatica de vida, enquanto que para as levemente afetadas tal remédio não tenha nenhuma significância de aumento de expectativa de vida, podendo até causar efeitos colaterais. Afinal, é possível que essas pessoas não tenham nenhuma afetação de função cardíaca ou manifestação de aneurisma e/ou dissecção da aorta durante sua vida.

 

O paciente “...” tomou beta-bloqueadores dos 7 aos 23 anos, portanto, por 16 anos e não lembra de ter sentido efeitos colaterais excetuando-se um momento pontual após uma carga excessiva e exaustiva de exercício físico contínuo (na caminhada no meio do mato na Chapada Diamantina, onde ficou perdido e sozinho durante 3 noites e 3 dias sem barraca) quando no terceiro dia sentiu um médio “enforcamento” no coração ou aorta ou válvula mitral ao tomar o remédio. No entanto, parou de tomá-los no dia 16/08/2009, portanto, a 8 anos, 8 meses e 27 dias (12/05/2018) e não teve nenhuma manifestação de aneurisma/dissecção de aorta ou de disfunção cardíaca, até então.

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